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A palavra Pai/Mãe de Santo

  • Foto do escritor: Terreiro de Umbanda Mãe de Deus
    Terreiro de Umbanda Mãe de Deus
  • 3 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de mai. de 2020



Hoje em dia a maioria do pai e mãe de santo tem mudado sua nomenclatura para sacerdote ou sacerdotisa. Alguns afirmam que iniciaram isso agora e que “virou uma febre”, porém, nem sabem que já na década de 1950 o Pai Rubens Saraceni já usava esta nomenclatura.

Alguns buscam jargões em seu nome, para impor uma autoridade que talvez nunca tiveram, partindo daquilo que falam em giras abertas ou até mesmo fechadas a seus filhos. Essas coisas sem fundamento depois acabam abalando ainda mais aquilo que já não estava legal, porque ele se “esconde” atrás da Federação ou porque simplesmente não conseguem manter sua própria palavra.

Como é difícil manter um “canjerê edificado na areia” (ou seja, não tem colunas resistentes para se sustentar, nem física, nem espiritualmente). Com mentiras – inclusive saber o “legado” deste sacerdote, ou até mesmo sobre coisas que disse e como ser humano em evolução que é, prefere usar da entidade que incorpora e negar o que fez em sua humanidade. Preferem não pedir “maleime” e recomeçar, mostrando que são pequenos e falhos, e também dependem da caridade de seus filhos e consulentes para sua evolução.

Como “é fácil” usar deste “poder” de dirigente e fazer-se o dono da verdade. Em minhas “andanças” ouço tantos filhos de santo que como eu vivenciaram isso em sua vida. E aí me pergunto: Se não consegue pedir “maleime” e exercer a caridade consigo mesmo, como serão portadores desta caridade para com os outros?

A Umbanda de Zélio Fernandino tem ficado cada dia mais distante, tem sido ceifada por “sacerdotes e sacerdotisas” que usam de um argumento de autoridade para separarem filhos de santo ou então para denegrir a imagem daqueles que decidiram seguir a Umbanda dentro da Luz que acreditam e não mais naquela luz falaciosa. Sentiram que sua “Betânia” não é mais lá, que lá não lhe causa tranquilidade, limpeza nem muito menos acolhimento e por isso buscam outras casas e em casos de maior ferida, até distanciam-se da Umbanda.

Peçamos a nosso Pai Olorum que o que seja ceifado, sejam estes “sacerdotes e sacerdotisas”, e não os filhos que buscam a luz. Que as entidades e Orixás mostrem o real, e que eles aprendam a importância da palavra “maleime” e da ação de saber reconhecer seus erros, entendendo que isso não o desmerece, mas sim mostra mais sua humanidade.

Que meu coração, que nosso coração, não se esqueça que um perdão (maleime) verdadeiro e com compromisso de mudança muda e transforma o mundo.

Que Xangô nos siga abençoando em seu ano e cobrindo de bençãos e Justiça nossa vida.

Seu... Pai Anderson do Caboclo Tupinambá.

 
 
 
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